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21 setembro - Dia Mundial da Doença de Alzheimer

Estima-se que existam cerca de 60 mil pessoas com doença de Alzheimer em Portugal. No mundo serão 35,6 milhões de pessoas com Alzheimer, com o número a duplicar até 2030. A DA é uma patologia do cérebro de causa desconhecida, com agravamento progressivo, lento e irreversível, que afeta principalmente as funções intelectuais: compreensão, orientação, atenção, pensamento, memória.

É a forma mais comum de demência, surgindo a partir dos 65 anos.

O nome deriva do médico alemão que em 1907 descreveu pela primeira vez a doença: Alois Alzheimer. A DA não tem ainda cura, sendo que o tratamento é feito com recurso a fármacos que atenuam os seus sintomas.

De acordo com a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer, os sinais de alerta são:

  • Esquecer-se de parte ou totalidade de um acontecimento;
  • Perda da capacidade de seguir indicações verbais ou escritas;
  • Perda da capacidade de acompanhar a história de uma novela ou filme;
  • Esquecer-se progressivamente de informação que conhecia, como dados históricos ou políticos;
  • Perda da capacidade de, autonomamente, lavar, vestir ou alimentar;
  • Perda da capacidade de tomar decisões;
  • Perda da capacidade de gerir o seu orçamento;
  • Não saber em que data ou estação do ano está;
  • Dificuldade em manter uma conversa, não conseguindo manter o raciocínio ou lembrar-se das palavras;
  • Esquecer-se do local onde guardou um objeto e não ser capaz de fazer o processo mental retrativo para se lembrar.


1 4 novembro
Dia Mundial da Diabetes 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adesão ao tratamento da diabetes implica a mudança de comportamento do indivíduo, no sentido de corresponder às recomendações de um profissional de saúde, isto é, seguir o esquema terapêutico, seguir a contagem de hidratos de carbono e mudar seu estilo de vida e medições glicémicas inclusive durante a madrugada.

São 5 fatores que influenciam na adesão:

-fatores socioeconómicos;

-fatores relacionados ao paciente (género, idade, estado civil, escolaridade e nível socioeconómico);

  • fatores relacionados à doença (cronicidade, ausência de sintomas, percepção da seriedade do problema e experiência com a doença no contexto familiar);
  • fatores relacionados ao tratamento (custos, efeitos indesejáveis, ineficácia de tratamentos, esquemas terapêuticos complexos e tempo de espera e de atendimento);

- fatores relacionados aos sistemas e equipa de saúde (serviços de saúde, relação médico-paciente).

Receber o diagnóstico de DM acarreta muitas vezes um choque emocional para a pessoa, que não está preparada para conviver com as limitações decorrentes da condição crónica, o que acaba interferindo na sua vida familiar e afetando suas relações.

O indivíduo com doença crónica experimenta, de forma intensa, a ambivalência, isto é, precisa decidir entre aquilo que deseja fazer e o que é preciso ser feito. Nesse conflito existem ganhos e perdas, sentimentos ambíguos, gerando muita instabilidade emocional. Daí a necessidade de acompanhamento psicológico para que ele possa elaborar esses aspectos emocionais da doença, diminuindo assim o seu sofrimento psíquico, possibilitando a aceitação, motivando-o no autocuidado e na adesão ao tratamento.

Mudança de hábitos exige motivação, planeamento e disciplina, uma rotina que às vezes fica difícil de ser cumprida e incorporada à vida diária pelo portador de diabetes.

Sentimentos e crenças interferem na motivação, predispondo o paciente a transgredir, a burlar a dieta, atendendo ao seu "desejo", que ele confunde com fome e necessidade. O uso contínuo de medicamentos, consultas, exames, dieta e exercício físico são parte dessa mudança e, com o tempo, o paciente queixa-se de estar cansado dessa rotina desgastante.

Cada indivíduo vai se apropriar de modo muito peculiar da sua doença. A percepção que tem de si mesmo, das dificuldades e das limitações com que se depara no curso da doença e da sua forma de enfrentamento é que permitirão que ele dimensione a situação e se capacite para a resolução de problemas.

O papel da psicologia consiste em intermediar a relação médico-paciente, facilitando esse diálogo. E, por ter uma escuta diferenciada, o psicólogo é capaz de intervir, de estreitar o vínculo entre o médico e seu paciente, criando condições para que o paciente se sinta acolhido e mais motivado em seu tratamento, livre de cobranças ou críticas, estabelecendo uma relação de parceria, participando, contribuindo e tendo mais controle sobre a sua doença, estimulando a presença de familiares do paciente na consulta, que poderão contribuir com informações, participando das discussões sobre o tratamento.

Trabalhar a aceitação da doença e a motivação do paciente para seguir a terapêutica, autocuidado, prática de atividade física, dieta e equilíbrio emocional fazem parte do trabalho da psicologia, através da psicoeducação e orientação, oferecendo acolhimento e suporte.

 

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Intervenção Psicológica em Gerontologia
 
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